Creio que você já possa tê-la sentido, ou quem sabe já se encontraram frente a frente, numa luta cotidiana para combatê-la. Não existe definição real ou única para ela, diria apenas que se trata de uma força estranha.
Força essa que costuma tornar-se ainda mais intensa nos momentos de decisão. São nos momentos do tudo ou nada, nas oportunidades que você tem de respirar ou sufocar-se por completo, nos momentos de eliminar as preocupações ou triplicá-las é que ela aparece.
Uma sensação que começa no dedo do pé e vai passando por todo seu corpo, chega ao estômago causando um mal estar atípico, acelera o coração, intensifica a respiração e quando chega à sua mente, pronto, é fatal, você vai precipitar-se e aproveitar o empurrãozinho da força estranha para entrar em alguma enrascada.
Nestes momentos você tem sempre duas possibilidades: ficar calada e deixar as coisas como estão – o que geralmente significa manter seu ritmo e não se descabelar; ou abrir tanto os braços quanto a boca e abraçar o mundo, contudo, sem perceber que não conseguiu apertá-lo, você segue com a sensação estranha, provocada pela força estranha, de que alguma coisa está estranha e provavelmente dará errado.
O mais interessante na força estranha é que ela independe da vontade de outras pessoas, é algo que está totalmente sob seu controle, contudo é fortemente influenciada por pedidos, olhares, palavras e sugestões alheias, que podem te causar temor, te alegrar, te preocupar ou na maioria das vezes te desafiar.
A força estranha muitas vezes consegue personificar-se, geralmente aparece no ponto de ônibus te pedindo atendimento depois do expediente, ou em reuniões solicitando sua presença e seu trabalho em atividades longas e maçantes.
Nessas situações geralmente você não consegue livrar-se da força estranha. É como se tivesse um imã te arrastando para abraçar as maiores dores de cabeça e preocupações.
Muitas vezes parece que um instante de euforia é suficiente para você esquecer tudo o que precisa manter na sua agenda e insistir em adicionar outros compromissos que invadem seu sábado, domingo e madrugadas de sono.
A força estranha me move. Algumas vezes de forma positiva, pois me faz dinamizar o dia, me mexer, sair da rotina e buscar coisas novas, contudo, na maioria das vezes essa sensação boa de recomeçar, dura pouco, e é superada por muita preocupação, fadiga e estresse.
Diria que assim como o amor, o ódio, a alegria e a tristeza, a força estranha deve ser entendida como uma sensação, uma emoção, e ser utilizada com moderação, pois nada em excesso é bom, o que dirá essa força que com uma imensa e estranha dominação te faz entrar num mundo misterioso, onde você sabe como entrou, mas nunca sabe como e quando vai sair, podendo retornar sentindo-se um fracassado ou um grande vitorioso.
Resumindo diria que a força estranha é um embate diário com sua vontade de dizer: NÃO. Olhar para as pessoas e dizer: agora não posso; esse ano não vou fazer; amanhã não quero; para ontem não dá; para o final da semana não será possível...num exercício difícil e desgastante que quando deixa de ser colocado em prática, te provoca inchaço, te deixa carregado da força estranha e bem distante da sua liberdade de expressão.
E viva a dificuldade de dizer não!
Força essa que costuma tornar-se ainda mais intensa nos momentos de decisão. São nos momentos do tudo ou nada, nas oportunidades que você tem de respirar ou sufocar-se por completo, nos momentos de eliminar as preocupações ou triplicá-las é que ela aparece.
Uma sensação que começa no dedo do pé e vai passando por todo seu corpo, chega ao estômago causando um mal estar atípico, acelera o coração, intensifica a respiração e quando chega à sua mente, pronto, é fatal, você vai precipitar-se e aproveitar o empurrãozinho da força estranha para entrar em alguma enrascada.
Nestes momentos você tem sempre duas possibilidades: ficar calada e deixar as coisas como estão – o que geralmente significa manter seu ritmo e não se descabelar; ou abrir tanto os braços quanto a boca e abraçar o mundo, contudo, sem perceber que não conseguiu apertá-lo, você segue com a sensação estranha, provocada pela força estranha, de que alguma coisa está estranha e provavelmente dará errado.
O mais interessante na força estranha é que ela independe da vontade de outras pessoas, é algo que está totalmente sob seu controle, contudo é fortemente influenciada por pedidos, olhares, palavras e sugestões alheias, que podem te causar temor, te alegrar, te preocupar ou na maioria das vezes te desafiar.
A força estranha muitas vezes consegue personificar-se, geralmente aparece no ponto de ônibus te pedindo atendimento depois do expediente, ou em reuniões solicitando sua presença e seu trabalho em atividades longas e maçantes.
Nessas situações geralmente você não consegue livrar-se da força estranha. É como se tivesse um imã te arrastando para abraçar as maiores dores de cabeça e preocupações.
Muitas vezes parece que um instante de euforia é suficiente para você esquecer tudo o que precisa manter na sua agenda e insistir em adicionar outros compromissos que invadem seu sábado, domingo e madrugadas de sono.
A força estranha me move. Algumas vezes de forma positiva, pois me faz dinamizar o dia, me mexer, sair da rotina e buscar coisas novas, contudo, na maioria das vezes essa sensação boa de recomeçar, dura pouco, e é superada por muita preocupação, fadiga e estresse.
Diria que assim como o amor, o ódio, a alegria e a tristeza, a força estranha deve ser entendida como uma sensação, uma emoção, e ser utilizada com moderação, pois nada em excesso é bom, o que dirá essa força que com uma imensa e estranha dominação te faz entrar num mundo misterioso, onde você sabe como entrou, mas nunca sabe como e quando vai sair, podendo retornar sentindo-se um fracassado ou um grande vitorioso.
Resumindo diria que a força estranha é um embate diário com sua vontade de dizer: NÃO. Olhar para as pessoas e dizer: agora não posso; esse ano não vou fazer; amanhã não quero; para ontem não dá; para o final da semana não será possível...num exercício difícil e desgastante que quando deixa de ser colocado em prática, te provoca inchaço, te deixa carregado da força estranha e bem distante da sua liberdade de expressão.
E viva a dificuldade de dizer não!
6 comentários:
Em homenagem as queridas amigas Willi e Aline, e em especial ao querido amigo Trinca, que tanto quanto eu convivem diariamente com a Força estranha...
Com carinho...
Saudações my dear, fazia tempo q não comentavaa nas crônicas.
Tá....força estranha logo já me lembra, aquela "Força estranha", música interpretada lindamente pela Gal Costa.
Essa vontade de dizer não, e não conseguir..penso q seja um impulso humano natural, até porque se fosse fácil a gente iria azedar mais vezes as expectativas das pessoas q esperam da gente um sim!
Devo dizer q o sim, soa muito bem...
o sim tem um jeito de reciprocidade, como oferecer e aceitar. Todo sorriso tem cara de sim, felicidade tem cara de sim!
Bomm, escolher certas coisas não significa necessariamente renunciar e dizer não para as outras, simplesmente elas vão embora porque a gnt não faz mais parte do caminho delas...é consequência, como o rio q segue o rumo da margem.....
abraços
Tamara
Oie!!!
Interessante demais este texto.
A convivencia com pessoas amigas nos faz sentir esta força estranha com mais intensidade.
Como é dificil dizer NÂO a pessoas amigas.
bju no coração.
Amiga, o mais interessante é que não pensamos duas vezes em dizer: não, hoje eu não vou sair com você; não, eu não posso ir a um happy hour; não, eu não vou viajar porque estou sem grana!!!
Claro que muitas vezes isso acontece para que possamos descansar, ou porque queremos apenas o aconchego de nosso lar. Mas muitas vezes é para trabalhar, preparar atividades para o dia seguinte, ou fazer experiências na tentativa de criar um clone para dar conta de todos os compromissos que assumimos!!!
Ao fazer isso dizemos NÃO A NÓS MESMOS, aos nossos desejos, aos nossos prazeres e às alegrias!
Como podemos fazer isso conosco e não temos força para dizer não aos outros?! É material para muitas crônicas e reflexões!!!
Bjo0os
Querida, Dani e eu adoramos o texto... Puta identificação,rs! Inclusive eu acho q vc andou conversando com meu terapeuta rsrsrsrs... bjus
Ai ai ai ... será que um dia me livro dessa força estranha? rsrsrsrs Taí mais um detalhe da vida para virar a mesa! Mas tenho a sensação de que já comecei. Amei o texto e fikei lisonjeada com a dedicatória!!!! Obrigada por ser assim desse jeito e minha amiga, bjao
Postar um comentário