Vote aqui! :)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Depois da tempestade, há calmaria?!



Tenho vivido dias tumultuados, cansativos, turbulentos, dias de prova. Andei dizendo que estou numa fase de má sorte, mas acho que é bem mais que isso. Poderia com tranquilidade dizer que estou passando por mais um inferno astral e isso não é de todo mau.
Das últimas vezes em que fui afligida por algo do tipo tive bons momentos para recordar depois do furacão, bem ali, onde dizem existir a calmaria. O complicado é sobreviver firme e serena ao tornado, mais difícil ainda é rir dos tropeços e empurrões que tenho levado da vida e administrar a vontade de sumir com a necessidade de persistir.
Tenho ouvido com frequência a palavra resiliência e creio que ela tem forte impacto nos meus últimos trinta ou quarenta dias. Superação, dia após dia, das coisas mais simples às mais difíceis de engolir, tudo na expectativa de dias melhores.
Posso parecer melancólica ou exagerada, mas o fato é que passar por um problema é natural, por dois vá se lá, mas por uma tempestade deles ao mesmo tempo não é para qualquer um, muito menos para mim.
Assim, escrever sobre isso, foi a maneira que encontrei para conseguir pensar em toda essa tromba d’água que me atingiu e buscar uma forma de começar a levantar os móveis e colocar as roupas no varal.
Essa maré de azar tem custado a passar e é isso que começa a me preocupar... Começou lá atrás, quando levei um grande susto com minha saúde. Logo em seguida passei por uma mudança brusca na minha rotina de trabalho, acompanhada por uma ordem de despejo, com prazo de 20 dias para desocupar o imóvel a pedido da proprietária.
Além disso, destaca-se a insistente dificuldade em entender a cabeça masculina, bem como respirar fundo e dizer em alto e bom som: “Não é possível!”, ao perceber que o gás da cozinha insistiu em acabar bem nesta semana, assim como o pneu do ônibus estourou logo na viagem de final de semana.
Isso é claro sem contar as preocupações advindas de longe, com problemas de pessoas queridas, além das manchas de molho e leite com chocolate nas blusas brancas, da sandália arrebentada no meio do caminho, da picada de formiga que levei ontem no pé ou dos ônibus que perdi por conta de dois minutos de atraso.
De tudo, o que mais me incomoda é o fato de não saber quando isso vai acabar. Parece mentira, mas todos os dias levanto com o pé direito, falo bom dia para o céu e para as plantas, orando por um dia bom. Mas, nem sempre o dia se fecha colorido, têm dias em que o desânimo é tão intenso que não tenho forças para juntar bilhetes em caixas de papelão, ou separar as revistas novas do jornal velho, minha única vontade é estalar os dedos e me deparar com tudo pronto.
Diria ainda que até da minha rotina tenho sentido falta, é tanto imprevisto que nunca sei o que vai acontecer depois do primeiro passo, e isso até seria bom se o dia viesse recheado de boas surpresas, mas quase nunca é assim... O que me resta é aproveitar o tempo salvo de imprevistos para organizar meu caos e minha mudança.
Aliás, diga-se de passagem, administrar uma mudança é uma chatice, especialmente quando não se sabe para onde vai, nem quando ao certo, só sei que tenho perdido noites de sono, sonhando com a ordem de despejo, mesmo sendo uma inquilina exemplar.
E de que adianta ser exemplar hoje em dia?! Que ironia! Nessa sociedade isso não tem valido muito mesmo, ser honesto, bom pagador, ter nome limpo garante a consciência tranquila na hora do repouso (o que para mim é essencial), mas não abre porta nenhuma, nem mesmo a do PROCON.
A verdade é que o desenrolar dessa história parece estar longe de acabar, provavelmente ainda terei outros imprevistos a superar, até que a calmaria venha, se bem que desde ontem tenho me perguntado se realmente há calmaria depois de tanta tormenta...
E se ela existe, espero que dure não só o tempo necessário para que eu coloque os móveis no lugar e me desfaça das caixas de papelão, mas que me permita pintar as paredes, pendurar os quadros e olhar da nova janela, não só as pedras, mas o mundo inteiro, com os olhos de quem acredita que sempre existe algo de bom no final do caminho e que se ainda não ficou bom é porque o fim está distante de se apresentar...


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(No meio do Caminho - Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Solidão? Que nada...

Tenho passado por mais um período de mudança nas últimas semanas. A mudança que seria apenas de apartamento, bem ali, logo no andar de cima, veio acompanhada de um turbilhão de incertezas, dúvidas e desilusões.
Minha fase astral de insegurança e rompimento de expectativas insistiu em juntar-se a bagunça das caixas de papelão e me convidou a refletir sobre o que espero do futuro, e diria mais, a quem ou a que devo direcionar meus planos futuros.
Foram algumas horas de conversa e muitos planos desfeitos. O castelo que dessa vez parecia de pedra, espedaçou-se em areia fina, bem na frente dos meus olhos. O coração na boca, um turbilhão de emoções e mais uma vez, ela ali, a desilusão, me esperando de braços abertos.
Dias antes tinha escutado algo que parecia não fazer muito sentido, mas que na ocasião serviu como uma luva. Alguém me disse que as desilusões são boas, já que quando se está desiludido é sinal de que deixou de estar iludido. Significaria, pois, o abandono de uma ilusão e o olhar direcionado para algo, enfim real.
Pensando assim, realmente é melhor estar desiludido do que iludido. Mas por outro lado me questiono: o que é real hoje em dia? Será que podemos viver emoções e sentimentos reais? A palavra que antes era questão de honra e valia muito mais do que todo o ouro do mundo, caiu no desuso, fala-se uma coisa hoje e amanhã já se contraria o dito.
Abraçam-se planos e sonhos em uma semana e na seguinte os planos e sonhos já não incluem nada além de interesses pessoais. Como saber então se o real é ilusão ou se a ilusão um dia pode tornar-se real, a menos que nos vejamos desiludidos?
Cansei de fazer planos e refazer caminhos, de incluir pessoas e necessidades nos meus sonhos. E hoje questiono se ainda é permitido sonhar.
Perguntei a algumas pessoas nesta semana se elas sobreviveriam sozinhas e algumas me disseram que sim, que já são sozinhas e assim pretendem ficar.
Ao serem questionadas como estariam daqui a dez anos, não souberam responder, ou não quiseram... Confesso que também não sei dizer como estarei daqui a dez anos, mas saberia dizer com certeza como gostaria de estar, mas não disse. Preferi me calar e conter minha ilusão, já que a realidade, aquela nua e crua tem se mostrado cada vez mais palpável, me fazendo acreditar que o amanhã, realmente não existe.
Então, para que planos e sonhos?! Viver o hoje e nada mais. Esquecer o futuro, viver o presente, mas e o passado?
Insistentemente o ranço do passado invade o presente com toda sua vasta experiência e causa medo de que velhas histórias se repitam com novas pessoas. Os erros do passado e suas incertezas passam a pautar não só o presente, mas também o futuro, e é isso que até hoje não consigo entender.
Viver o presente é a vontade de todos nós... Só por hoje. Mas é possível viver o hoje sem encarar o passado e temer o futuro? E diria mais: é possível viver o hoje e planejar o amanhã, sem condicioná-lo ao passado?
O medo do futuro redesenhar o passado, de termos mais dor do que amor, mais ônus do que bônus, mais guerra do que paz, faz por vezes com que deixemos o hoje passar. O presente acaba então, por desenhar-se cinza, sem cor, sem emoção, tão solitário quanto um cantor de bolero...



“Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo
Solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão
Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão.
Camélia ficou viúva, Joana se apaixonou
Maria tentou a morte por causa do seu amor
Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado...”



Música: Dança da solidão - Marisa Monte( Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Xzxgjhi2eNU )

domingo, 15 de maio de 2011

A viagem sem fim (a saga continua)...



Como relatei anteriormente minhas viagens tendem a ter momentos de imensa satisfação e desconforto. Geralmente as idas e vindas transformam-se em horas de chateação e cansaço, mas até destes momentos é possível tirar algo de bom e na última viagem não poderia ser diferente.
Depois de quatro dias de sol, praia e muito descanso com a família e amigos era chegada a hora da partida. O retorno à rotina geralmente não é apreciado, cair na realidade dos compromissos agendados e da escravidão pelo relógio requer cautela e coragem.
Fazer as malas para viajar é uma delícia, mas para retornar não é assim tão bom. É claro que não existe nada melhor do que o nosso lar, mas quem não adoraria viver na mordomia de um bom hotel, sem hora para levantar, com comida quentinha na hora da fome apertada e com o mar bem ali na vista da janela?
Mas enfim, mala quase pronta, era hora de retornar. Os dias que estavam ensolarados foram substituídos por um céu cinza, carregado. Uma chuva forte caia enquanto terminava os últimos preparativos. Assim, pelo menos a vontade de ficar não era tão intensa, praia com chuva não combina, melhor voltar para rotina. Será? Que seja!
Malas no ônibus, cada qual no seu quadrado, cada um no seu espaço. Oração na saída (coisa de excursão, especialmente excursão de vó) para acalmar a ansiedade e garantir uma boa viagem, até que pouco mais de 30 ou 40 quilômetros à frente o veículo acena sinal de problema.
Um barulho esquisito na troca de marchas e os motoristas com cara de poucos amigos desviam do congestionamento que se apresentava bem antes da serra e adentram em uma cidade beira mar. Roda daqui, roda dali em busca de um posto de combustível.
Passa por um, dois, três até que o terceiro posto faz com que o motorista mude de estratégia e passe a procurar uma oficina mecânica, o mais óbvio para um veículo com problema, o mais simples para solucionar o enguiço, não fosse o fato de ser domingo de páscoa, com chuva e pouco depois do almoço.
Alguns diziam que encontrar uma oficina aberta era um milagre (aposto que a oração na saída contribuiu para isso), outros que era a melhor maneira do mecânico ganhar dinheiro durante o feriado. Pelo sim, pelo não era o que tinha para o dia e lá estávamos nós, parados em frente a uma oficina mecânica, tentando entender o que tinha acontecido e aflitos por uma rápida solução.
O motorista ia de um lado para o outro na chuva, falava no celular, franzia a testa e levantava a sobrancelha. Agachava-se junto ao pneu do ônibus e gritava com o mecânico deitado embaixo do veículo, enquanto isso os passageiros na janela indagavam ansiosos:
- E ai “moto”? Vai consertar?
- Ah, tem que rezar né? Vamos torcer.
Imaginei que nem mesmo todos os fiéis de Nossa Senhora Aparecida aliados a torcida do Flamengo seriam capazes de fazer aquele ônibus andar. Mentalmente calculava quanto tempo levaria para chegar até a casa dos meus pais e nos outros dois ônibus que teria que pegar até chegar à minha casa.
Na hora da aflição, na tentativa de amenizar a agonia, surgiram pelos corredores do ônibus sacos de salgadinho, bala e chocolate. Até um samba foi escrito pelo que soube durante as horas de espera e creio que fará sucesso nas ondas do rádio em breve, afinal quem nunca ficou parado na estrada por uma horinha sequer?
Uma não, duas, três, quatro... Quatro horas de espera até que o problema foi resolvido. O parafuso da ventoinha, do câmbio da correia do amortecedor que estava sem a porca estourou e deu nisso. Resumindo, ninguém ficou sabendo ao certo o que aconteceu, nem mesmo o motorista que entrou no ônibus cabisbaixo por ter perdido cinquenta reais na brincadeira e cansado de tantos por quês.
Nem mesmo às quatro horas de atraso nos fizeram fugir do congestionamento. Carros e mais carros por todos os lados, acidentes na estrada, mais chuva, frio, um verdadeiro caos. E as três costumeiras horas de viagem tornaram-se quase dez, deixando todos com um mau humor daqueles e com a sensação de que aquilo não teria fim nunca.
Chegamos à pequena cidade por volta das duas da manhã, para muitos a viagem sem fim acabava ali, para mim não, ainda restavam algumas horas de estrada e mal sabia eu que muitas horas de espera.
Coloquei a mala no chão do quarto, olhei no relógio e pensei: dormir ou não dormir? Restavam-me duas horas até a saída do ônibus para Campinas, a cama me convidada para um cochilo, mas preferi tomar um banho e esperar enquanto respirava fundo e pedia calma para aguentar a semana depois de uma noite insone.
Minha mãe me acompanhou até a rodoviária, quando as quatro e vinte da manhã entrava em outro ônibus, com o corpo todo doído por ter entrado no primeiro deles às quatorze horas do dia anterior. Consegui tirar um cochilo, mas fui interrompida por um senhor simpático que roncava feito um porco.
Cheguei a Campinas por volta das sete da manhã e me deparei com o formigueiro humano novamente, agora um pouco mais organizado, mas tão cheio quanto no dia da primeira viagem. Dirigi-me ao único guichê que me levaria até meu “lar doce lar” e fui informada de que o ônibus das sete e trinta estava lotado e que só teria passagem para as dez da manhã.
Que maravilha! Adoro ficar nesta rodoviária, principalmente depois de quase vinte horas de viagem. Comprei um café (isso pelo menos nunca falta), sentei em uma cadeira e fiquei ali observando aquele vai e vem desenfreado, rumo a não sei onde, nem por que, enquanto pensava se tinha mesmo sido válido tanto cansaço e correria.
Esta resposta foi fácil de achar: Mas é claro que valeu a pena!
Foram quatro dias inteirinhos de praia e sol, ao lado das pessoas que mais amo nesse mundo e rodeada por bons amigos. Nem mesmo cinquenta horas de espera teriam me feito mudar de ideia. Mas que foi uma viagem quase sem fim foi, você não concorda?

domingo, 1 de maio de 2011

A viagem sem fim...



Sei que vai parecer mentira, mas novamente me vejo obrigada a dizer: Se contar ninguém acredita! Desta vez a afirmação é reflexo de uma viagem de feriado que se tornou muito mais prolongada do que os próprios dias de folga.
Uma verdadeira viagem sem fim. Lembra-se daquele filme? A História sem fim? Pois é... Quando era menina, nunca consegui ver o final daquele filme, aquele cachorrão enorme que voava me dava sono, dormia bem antes do final e para mim realmente parecia que não tinha fim o tal filme. Esta viagem foi parecida, até agora não acredito que teve um final.
Tudo começou na quarta-feira às 17:00 horas quando cheguei na rodoviária e soube que ou embarcava no ônibus que sairia dali trinta minutos ou teria que esperar até as 20h, já que os horários intermediários estavam todos lotados. Na preocupação de deixar uma turma me esperando, não pensei duas vezes e lá estava às 19:00 horas de uma quarta-feira véspera de feriado desembarcando na rodoviária de Campinas.
Um mar. Um mar de gente, um formigueiro humano, um verdadeiro caos. Era assim que a rodoviária poderia ser facilmente definida. Tanta gente que mal se via o chão. As filas nos guichês davam voltas e voltas e mais voltas. Todas as cadeiras e mesas tomadas por gente, gente de todo tipo que andava de cá e de lá com um monte de malas, sacolas, travesseiros, pranchas de surf e cadeiras de praia.
No meio daquele tumulto tentava me acalmar pensando que em pouco mais de duas horas minha mãe estaria chegando para me resgatar. Mas com o passar do tempo comecei a ver que alguma coisa estava errada. A confirmação do atraso veio por telefone e me fez acreditar que definitivamente teria que me acomodar ali pelo menos por mais quatro ou cinco horas.
Fiquei quarenta minutos numa fila para conseguir um sanduíche frio e um refrigerante quente, outros quinze para conseguir usar o banheiro e mais vinte no caixa eletrônico. Por fim, decidi sentar no único local que ainda tinha espaço (o chão) enquanto o tempo insistia em não passar.
Tempo vai, tempo vem, palavra cruzada, sudoku, revista, chocolate, livro, música e por fim um sono tão pesado que insistia para se instalar profundamente. Meu corpo já não aguentava mais ficar sentado no chão duro e pedia suplicante para deitar. E foi o que fiz, deitei no chão da rodoviária, seguindo outras dezenas de pessoas que já tinham feito o mesmo, usando a mala de travesseiro enquanto observava um rapaz se aproximar:
- Moça, levanta.
- Oi?
- Aqui não pode ficar.
- Não posso ficar no chão? Mas não tem mais cadeira livre.
- No chão só pode andar e sentar, deitar não. Ou senta ou sai.
Sentei. E pensei: mas será possível que até na forma com que fazemos uso do chão vão colocar regras? Lembrei-me da aula de parcelamento do solo da Pós- graduação e no quanto aquilo fazia sentido agora.
Olhei no relógio e já passava da zero hora. Meia-noite, feriado, novo dia e eu ali, ainda. A única coisa que me consolava é que logo teria um lugar quente para deitar e que quando acordasse estaria na praia!
Em pouco mais de meia-hora avistei um ônibus se aproximar e finalmente fui resgatada, pela minha família e mais um monte de amigos que a partir de então também começaram a fazer parte desta viagem sem fim.
O trânsito estava caótico, parecia que todos tinham tido a mesma ideia, ao mesmo tempo e no mesmo espaço. Carros, mais carros e muita estrada pela frente. Tentei dormir, mas o cansaço era tanto que não conseguia relaxar. Aproveitei para colocar a fofoca em dia com minha mãe e para olhar o céu, negro, sem nuvens, e cheio, cheinho de estrelas anunciando que teríamos uma manhã ensolarada.
Pelo menos nisso não errei. Chegamos à colônia de férias quase às cinco da manhã e duas horas depois já havia desistido de deitar e estava me carregando de protetor solar, rumo à areia fina e ao mar gelado, afinal, dormir para quê?!
Os dias que se seguiram, foram maravilhosos. Tudo correu bem. Muito sol, boa companhia, família reunida, amigos e tudo mais que um merecido descanso pode nos proporcionar. Já a viagem continuou sem fim, pois nem podíamos imaginar o que o retorno nos reservava, mas isso é assunto para outro capítulo, quem sabe na próxima semana!
Até lá... Dias de descanso, paz, sol e muito sono para todos nós! É o que desejo!