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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Foi o zíper!


Existem duas coisas que me tiram do sério, a primeira é fila e a segunda é fila em banco. Evito ao máximo ir ao banco em horário comercial, especialmente em dias de pagamento. Aquele monte de gente esperando sua vez e olhando no relógio da senha a cada toque, acreditando que a regra de apenas 15 minutos de fila será cumprida.
Uma fila de caixas eletrônicos, muitas vezes sem dinheiro disponível, fora de sistema ou com uma espera inacreditável. Isso, devido a necessidade de muitas pessoas ainda precisarem de ajuda para sacar seu dinheirinho na tal máquina.
Só enfrento um banco no início de mês em casos urgentes, urgentíssimos, tudo para evitar chateação na fila.
Esta semana sai do trabalho e fui ao banco pagar alguns boletos no caixa eletrônico, grande comodidade essa possibilidade. Basta digitar alguns números, encostar o papel no leitor e pronto, pagamento efetuado, sem nenhuma dificuldade.
Geralmente deixo para efetuar esses pagamentos no meio da semana e no final do expediente, quando as pessoas que rodaram pelas lojas do centro o dia todo já voltaram para suas casas cansadas e sem dinheiro no bolso.
Infelizmente desta vez errei no cálculo e cheguei ao banco 15:58h. Faltavam apenas dois minutos para a agência fechar e ser liberado apenas o acesso aos caixas eletrônicos. Por conta de dois minutos, acabei pagando um dos maiores micos já vividos, tudo por causa de um zíper.
É, isso mesmo, um zíper, na verdade o fecho do zíper que fica em um dos bolsos da minha bolsa...
Quando percebi a agência aberta decidi entrar pela porta principal para não perder tempo e me enfiei na porta giratória. Na primeira tentativa a porta travou e logo o segurança se aproximou:
- Tem alguma coisa na bolsa senhora?
- Um monte! – disse a ele enquanto tirava o celular e o colocava no porta-treco da porta.
Nova tentativa e novo impedimento:
- Tem mais alguma coisa senhora?
Tirei o guarda-chuva e as chaves. Quase entupi o porta-treco desta vez e quando tentei passar pela terceira vez a porta novamente não girou.
- O que foi dessa vez?!
- Não sei senhora, não foi a trava de segurança.
Tentava ir para trás e nada, para frente e nada e eu ali presa na porta de vidro sem saber o que estava acontecendo. Depois de muito tentar e de tirar o segurança de seu posto, fazendo-o forçar a porta, olho para o chão e vejo o fecho do zíper preso naquele minúsculo espaço entre a porta e o chão.
Tentava tirar o zíper, agachada no chão do jeito que dava naquelepequeno espaço, e nada. No meio disso tudo meu celular tocou e o segurança olhou para mim, para o celular, para o zíper, pensando se era um plano para assaltar o banco ou coisa do tipo, enquanto eu insistia com o tal fecho preso na porta.
Alguns minutos depois consegui me salvar. Dei muita risada e o segurança também não resistiu enquanto me dizia:
- Olha moça, já tinha visto de tudo nesse banco, mas um zíper voar da bolsae travar a porta é a primeira vez.
É...mal sabe ele das coisas que já me aconteceram.
Bem, para terminar a confusão, fiquei presa novamente, desta vez na área do caixa eletrônico. Verdade, não é invenção não. Mas desta vez, a culpa não foi minha e nem do zíper e durou apenas uns dois minutos enquanto travavam a saída principal e liberavam a outra.
Outros dois minutos...se tivesse esperado por dois minutos lá fora, não teria atrasado o fechamento do banco, muito menos passado por esse vexame. Mas também não teria esta história para contar. Em suma, acho que o balanço foi positivo!
Uma semana repleta de cuidado com as portas de banco, é o que desejo a todos nós!
Ilustração de: Gabriel Vicente.

Um comentário:

Fernanda disse...

Haha! Se contar ninguém acredita, mas eu sim! Bjo0o